Importância do Brincar

jun 04 2021

Por que deixamos de brincar?

A brincadeira não é só um momento de diversão, através dela é possível desenvolver diversas habilidades, além de promover a troca entre os pares. Nesta aula exploraremos diferentes propostas do brincar e maneiras de incluí-las no cotidiano escolar.

A partir da teoria de Vygotsky, entendemos que o brincar é o contato da criança com o mundo externo. A brincadeira vai proporcionar à criança situações imaginárias em que ocorrerá o desenvolvimento cognitivo e irá proporcionar, também, fácil interação com pessoas, as quais contribuirão para a construção do conhecimento.

1. Você ainda brinca? Assista aos vídeos:

Que infância as crianças brasileiras estão vivendo?

https://youtu.be/aZQeKbvo-GU

Projeto Território do brincar

https://www.youtube.com/watch?v=NtX-lOAdvRM

2. Suas práticas têm conseguido incorporar o brincar como dimensão cultural do processo de constituição do conhecimento e da formação humana? Ou têm privilegiado o ensino das habilidades e dos conteúdos básicos das ciências? Assista ao vídeo:

Tempo de brincar – Instituto Alana

https://youtu.be/NqK147AfJnA

3. Parada para a observação do brincar: do que as crianças brincam? Acesse o Padlet e nos contem do que você e as crianças que te rodeiam brincam.

https://padlet.com/cursoaffectus/brincadeiras

4. Leia as contribuições de Winnicott, e o trecho retirado do documento de Orintações para a inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental de nove anos, escrito por Sônia Kramer.

"Para a criança, o brincar é a sua linguagem (expressa suas alegrias, frustrações, habilidades e dificuldades). É a maneira encontrada para se encontrar no mundo e comunicar sua realidade interior." – Winnicott

A criança cria cultura, brinca e nisso reside sua singularidade.

As crianças "fazem história a partir dos restos da história", o que as aproxima dos inúteis e dos marginalizados (Benjamin, 1984, p.14). Elas reconstroem das ruínas; refazem dos pedaços. Interessadas em brinquedos e bonecas, atraídas por contos de fadas, mitos, lendas, querendo aprender e criar, as crianças estão mais próximas do artista, do colecionador e do mágico, do que de pedagogos bem intencionados. A cultura infantil é, pois, produção e criação. As crianças produzem cultura e são produzidas na cultura em que se inserem (em seu espaço) e que lhes é contemporânea (de seu tempo). A pergunta que cabe fazer é: quantos de nós, trabalhando nas políticas públicas, nos projetos educacionais e nas práticas cotidianas, garantimos espaço para esse tipo de ação e interação das crianças? Nossas creches, pré-escolas e escolas têm oferecido condições para que as crianças produzam cultura? Nossas propostas curriculares garantem o tempo e o espaço para criar? Nesse "refazer" reside o potencial da brincadeira, entendida como experiência de cultura. Não é por acaso que, em diversas línguas, a palavra "brincar" – spillen, to play, jouer – possui o sentido de dançar, praticar esporte, representar em uma peça teatral, tocar um instrumento musical, brincar. Ao valorizar a brincadeira, Benjamin critica a pedagogização da infância e faz cada um de nós pensarmos: é possível trabalhar com crianças sem saber brincar, sem nunca ter brincado?

5. Leia e analise o PDF: Brincadeiras do Brasil, a patir da leitura, proponha uma brincadeira nova para as crianças do seu grupo.

https://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil/

6. Assista ao vídeo, acesse o Padlet e responda: Como você usa a brincadeira na sala de aula?

A importância do brincar – Laboratório de Educação

https://www.youtube.com/watch?v=jBsRvI3nX_M

Padlet

https://padlet.com/cursoaffectus/brincadeiras

Vamos brincar?